sexta-feira, 21 de julho de 2017

Joana Reais-há fado no samba e samba no fado

JOANA REAIS é uma cantora-actriz-performer com uma biografia que faz inveja a tão pouco tempo de vida. Com um percurso que começou pelo jazz e que a levou a colaborações com vários artistas, coreógrafos, músicos, bailarinos, compositores nacionais e estrangeiros, foi em 2015 que lançou o seu álbum de estreia: "a Lisboa" que já conquistou o coração do público português e brasileiro.

Sem a pretensão de ser uma embaixadora da cultura portuguesa é inevitável que todos os grandes poetas e navegadores portugueses cheguem ao público pela voz de Joana Reais, aumentando o interesse em descobrir o que se faz de novo em terras lusitanas.

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JOANA REAIS is a young portuguese singer-actress-performer with a biography to be envied for such a short period of life. A journey that began with jazz and that has already led to work with various artists, choreographers, musicians, dancers and composers around the world. It was in 2015 that she released her debut album: "a Lisboa", receiving praise not only from specialized critics, but also from the Portuguese and Brazilian public.

Without pretending to be an ambassador of portuguese culture, it is inevitable that Fado, Fernando Pessoa and all the great portuguese navigators reach the public throughout her performance, increasing interest in discovering what is being done of novelty in lusitanian lands.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A CADA DIA, UMA PESSOA ENLOUQUECE

"Nos manicômios das cidades cosmopolitas, a cada mês, uma ponte desiludida pula de um homem."

EBERTH VÊNCIO

terça-feira, 30 de agosto de 2016

UM MALUCO A MENOS

Em 2005 Richard Pryor já havia desfalcado o mundo que aprendeu a rir das desgraças com o gênio do humor, o mestre dos mestres do stand-up comedy. Impossível não associar o seu nome ao de Gene Wilder, clássica dupla que tanto me fez rir com uma inteligência ímpar e uma forma de fazer parecer tão fácil a arte de rir.
O mundo é dos loucos e a normalidade é a arma do fraco para que padronizando a todos disfarce a sua covardia. Jerome Silberman, nome de batismo de Gene, não aceitou a mediocridade e mostrou através da gargalhada as chagas do nosso cotidiano.
Gratidão é tudo que posso sentir, obrigado por anos e anos de alegria. Que teu legado permita mas malucos em um mundo de torta normalidade.

sábado, 9 de julho de 2016

MÚSICA NA SALA

Apnéia é uma canção que nasceu para ser trilha sonora de um vídeo Desgarrou-se, criou personalidade própria e oferece colo aos ansiosos e apresados.
Tudo tem seu tempo, mas é preciso vivência e maturidade para aceitar o descontrole que é viver. Quase nada está em nossas mãos e a onipresença é um atributo divino. Aproveite o momento, não te resta uma alternativa, é isso ou isso.
Esta versão foi gravada para o projeto Música na Sala, criado por Fabio Ferreira que com suas palavras fala do projeto: "um desejo de anos que aos poucos foi se materializando. A vontade de unir dois interesses em um único trabalho/prazer/diversão finalmente tomou um formato e teve seu pontapé inicial. Me proporciona muito mais do que imaginei, expandi meus horizontes pessoais, conheci gente bacana, músicas legais e talentos que de outra forma possivelmente eu nunca teria encontrado.
Salve o Música na Sala!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

EM CASO DE LUCIDEZ


A loucura ou insânia é, segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade. Não fui eu quem disse, foi a Wikipédia. Tirem vossos olhos da tela e dêem uma bela olhada ao redor, discretamente por favor, não queremos chamar a atenção. Não sei aí, mas aqui eu não chamaria de normal o movimento dos 7 bilhões de bípedes que, por portarem um telencéfalo altamente desenvolvido, esquecem que são bichos e julgam-se deuses, ou ao menos imagem e semelhança de um. Comer, cagar, respirar, dormir, beber agua e foder, na tentativa de reduzir a escassez das suas necessidades básicas o bicho, ops, o deus, não, o homem criou, lapidou, construiu, dobrou, cortou, comprimiu, esticou o que pode e o que não pode para seu conforto e prazer, tornando as seis necessidades básicas zilhões de necessidades não tão nobres assim. Engordaram os abastados, definharam os necessitados. O homem corre, corre, corre e não tem tempo de se perguntar para onde. O homem morre, morre, morre e não tem tempo de se perguntar pelo que. Loucura é o pensamento dentro da caixa, é a gravata que estrangula o pescoço, é a moça que evita a rua escura, é o mendigo que come os restos dos cães de estimação e o bilionário que rouba 3 centavos em cada refeição de centenas de crianças pobres só para aumentar uma conta bancária com tantos zeros que um a mais ou a menos faz diferença nenhuma ao acordar pela manhã. Eu quero a pílula azul, não dá mais. A ignorância é uma dadiva, uma benção, um tesouro... em caso de lucidez, desta normal lucidez, "loucurem-me". 

domingo, 19 de junho de 2016

NÃO ABREVIE BEIJOS

-Bjo, bj, bjs,
-Abço, abç, abçs…

Em tempos de violência, articula-se muito bem para praguejar!

-Canalha! Imbecil! Otário!

-O ódio vende-se a kilo, o amor em grama!

-Bjo, bj, bjs,
-Abço, abç, abçs…

Na ânsia por mais tempo, mais vida, mais isso, mais aquilo… abreviamos para caber mais, para pegar mais, para correr mais e só nos sobra menos. 

- Abreviamos beijos, Bj. Abreviamos abraços, Abçs, mas completamos ofensas, com ponto, virgula, acento e muitas reticências. 

-O ódio vende-se a kilo, o amor em grama!

-Não é auto ajuda não amigo, é pura necessidade de completar o que por demais abreviou-se.
Não é conselho pra felicidade, é remédio pra bom humor, é cura pra essa dor que já nem se sabe se é dor de dente, de pé ou de alma, mas calma, calma que pra pressa sempre existiu cura.

-Respire fundo, inspire, expire e beije, abrace. Não corra pra ganhar a vida que a vida foi ganha no dia que "ocê" nasceu. Só corre quem quer abraçar a morte, quem quer viver a vida, vive.

-Faça o que te der no telhado, mas por favor eu te peço mais uma vez, não abrevie abraços, não abrevie beijos. 

domingo, 24 de abril de 2016

BORBOLETA

Aqui estamos nós, dando voltas no sol enquanto giramos em torno de nós mesmos e por necessidade ou falta do que fazer inventamos... calça, cadeira, tesoura, agulha, bicicleta, asa delta, binóculo, telefone, fotografia, tapete, chinelo, campainha, chupeta, violão, bigorna, escafandro, patinete, caneta, canções e reticências. E dessa necessidade insana nasceu Borboleta, e aqui temos Beto Chedid e Joana Reais temperando e improvisando.